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Registro do 27º EGeM

Número 20 / 2017

Pousada Casa Abel - 17 a 19 de novembro de 2016

Editorial

Realizou-se em Araruama, na conhecida e colhedora Pousada Casa Abel, nos dias 17 a 19 de novembro do corrente 2017, o 27º EGeM após ampla divulgação nas redes sociais e nos e-mail dos cadastrados. Além desses, já pôde constar do “nosso site” familiamarchon.com, magnificamente organizado pelo Nathan, a convocação para o mesmo. A propósito, consta também no site o histórico dos Encontros (desde o 1º, ocorrido em Nova Friburgo, em 1989) com respectivas fotos mais representativas. Não temos fotos de todos os encontros e pedimos que os que possuírem nos enviem, escaneadas, as que tenham registrado grupos que participaram. Já consta no site para ser acessado por todos, um grande acervo de documentos, dentre eles: o livro do Albino “A Saga da Família Marchon” - o registro mais importante para nós que conta a trajetória dos suíços desde Fribourg até Nova Friburgo, e as motivações de então dessa epopeia; exemplares do “Pedra Riscada” em pdf (faltam alguns exemplares e para isso, desde já, pedimos a quem os possua guardados em casa, que nos enviem escaneados para disponibilizarmos ali a sequência completa (faltam os nº 6; 8; 12 e 14). Sem uma programação definida, apenas a da Assembleia, a intenção nesses encontros é deixar a maior parte do tempo livre para que as conversas fluam ao sabor dos interesses, permitindo também um tempo para relaxamento e descanso e os que quiserem intercalar essas conversas com os horários do almoço e jantar. Aliás, todas as refeições com pratos diversificados foi do agrado de todos, merecendo elogios, tanto para os cozinheiros da pousada, como também para os dedicados garçons e copeiras.


Quem foi ao Encontro?

Brasão da família encomendado pelo casal Silvio e Solange

Para começar, registramos a presença de Paulo Marchon e de Mª Livia D. de Araujo Marchon, que vieram da distante Fortaleza – CE exclusivamente para prestigiar esse 27º Encontro, ficando conosco praticamente todo o tempo, desde 6ª feira até domingo pela manhã. Isso sem contar que o papo de todo o sábado rolou até altas horas, com o casal entremeando caminhadas ao longo da varanda da pousada com papos em grupos com os presentes, e pausas apenas para o café da manhã, o almoço e o churrasco-jantar da noite, servidos com generosidade pelo Rogério – nosso anfitrião. A presença deles, acompanhada pela filha Livia Dinora, que mora no Rio foi motivo de satisfação e orgulho para todos nós, porquanto são entusiastas desses encontros desde 1989 que foi estimulado então pelos primos Georgeta, Lucia e Guilherme, e de imediato implementado pelo Albino, gerando esse ciclo de 27 encontros anuais. Registramos a presença do total de 56, cinquenta e seis familiares, boa parte hospedada na pousada todo o final de semana, e os demais passando apenas o dia de sábado ou participando do almoço no domingo. Veio gente de todo lugar: de Minas, do Espirito Santo, de São Paulo, de Volta Redonda, de Niterói, do Rio, é claro, e das cidades adjacentes da Região dos lagos. Reconhecemos que estamos em meio ao desconforto de uma crise que impede a presença de mais pessoas. Somam-se a isso motivos de naturezas diversas próprias de cada família, mas temos cumprido o compromisso coletivo decidido em encontros passados, de realizarmos anualmente esses encontros, sabendo da dificuldade de alguns membros conciliarem obrigações e empecilhos de ordem pessoal com planos de viagens na época dos encontros. O casal Silvio e a Solange encomendaram um brasão enorme feito por uma artista de Friburgo, pintado o brasão num fundo muito bem emoldurado em couro, e que ficou disponível para que todos tirassem uma foto de lembrança. Junto à foto oficial, tirada no sábado à noite devido a alguns que partiriam cedo no domingo. Observem o brasão no colo do Paulo, na foto oficial.



Lazer

O anfitrião Rogério nos presenteou a noite de sábado com um músico que abrilhantou toda a noite, permitindo a um núcleo da família dançar ao ritmo do talentoso cantor, que agradou a todos com diversificado repertório. Demo-nos conta de que se aproximava da uma hora da manhã, com o incansável músico atendendo os animados dançarinos, dentre eles a Yeda, mãe do Carlos Barbosa, que do alto dos seus 84 anos, puxou os demais desde o início e só foi descansar quando o músico cumpriu e terminou seu estendido horário. Aliás, foi o Carlos com seu filho Marcio, combinando com o Nathan, que contrataram um equipamento de videokê que ficou instalado a noite inteira de sábado, permitindo que parte da juventude presente se alternasse cantando o vasto repertório disponível no equipamento, animando-se até as primeiras horas da manhã de domingo. Outro grupo dos não tão jovens aproveitaram a fresca noite na grande varanda da pousada, numa noite estrelada e com a bela vista da lagoa, para literalmente botarem o papo em dia, varando a madrugada, inspirados com uma bem gelada cerveja, negociada antecipadamente a preços inferiores aos do cardápio para o pessoal otimizar os recursos dos bolsos, já prevendo que a “rodada” de consumo não teria limites. Contaram no dia seguinte o consumo mais de 80 (oitenta) latões de 475 ml!!! A foto que circula no zapp “primos do coração” confirma. Houve quem pudesse apreciar um bom vinho também. A todo o tempo eram servidos tira-gostos que foram trazidos por algum primo ou a pipoca, feita na hora. De alguma maneira, todos os que estavam acordados e presentes nalguma dessas “rodas”, entre papos-cabeça; papos sobre memórias das pessoas das famílias e é claro, algumas tiradas inspiradas pelo momento, tendo tudo transcorrido na mais perfeita harmonia e paz, pois a inspiração desses momentos é regida pela criatividade, pelo desejo de fincar raízes da longa amizade, fazer novos amigos e esgotar ao máximo a energia do momento em que estivemos acordados.

A quadra de esporte esteve todo o tempo à disposição dos que puderam praticar um futebol ou um basquete, com as bolas específicas. O Silvio instruiu o casal Paulo Henrique e a Ana Dilza como soltar uma pipa e lá foram os dois contentes pela beira da lagoa afora empinando a pipa, tocada pelo vento forte que soprava naquele instante. Houve aqueles que puderam dar umas tacadas nas bolas nas mesas de sinuca à disposição dos hóspedes. Um sarau na manhã de sábado teve o violão do Eurico embalando as vozes dos cantantes e cantores envolvendo pelo menos três as gerações presentes num grande passeio musical em todos os gêneros, durante quase duas horas, antes do almoço. Depois Eurico instalou sua “trapizonga musical”, com possibilidades de executar músicas de todos os gêneros, gravadas em pen drives. Essa trapizonga é na verdade um amplificador compacto junto com uma mesa amplificadora, afixados num carrinho com rodinhas para facilitar o transporte, que foi feito para esses e outros momentos semelhantes. E que também permite instalação de guitarra e microfone.


A celebração ecumênica do dia 18/11

Como temos feito habitualmente, preparamos uma liturgia ecumênica (disponível aqui) para a noite de sábado, antes da Assembleia, como gratidão a Deus por nossas vidas. Oramos e cantamos e encerramos com a oração do Pai Nosso. Lembramo-nos daqueles que partiram para o reencontro com Deus e cujos familiares mais próximos foram diretamente atingidos pelo luto, e pedimos o conforto divino para suas almas, compreendendo a inexorabilidade dessa realidade, mas continuando nossas trajetórias de vida com fé e a confiança de que Ele nos guia ou nos determina o destino, quando a dúvida e a insegurança próprias da vida de cada um, esgotam razão e inteligência. Lamentamos também a ausência daqueles que se encontram em tratamento de saúde, e por isso não puderam estar presentes, pedindo a Deus pelo seu restabelecimento.


A Assembleia tradicional dos sábados

Paulo foi o primeiro preletor da Assembleia, enaltecendo a iniciativa dos primos Georgeta, Lucia e Guilherme que, nos idos de 1989 deram partida aos encontros, chamando os três, que estavam presentes e foram chamados à frente, para um agradecimento público e uma boa salva de palmas.


Dentre tantas generosas palavras de incentivo à continuidade dos encontros, solicitou uma iniciativa para cada um de nós que deve fazer parte de nossos convites aos próximos encontros, a de convidar pessoas que sejam do nosso convívio pessoal, independente de pertencer à nossa família, mas que fazem parte do nosso ciclo de amizades. Todos foram favoráveis a instituirmos o título de Marchon Honorário a todos os que passarem a frequentar ao menos três dos nossos encontros. Segundo ele, e nós concordamos, essa atitude amplia nosso horizonte familiar, reafirmando os valores próprios das famílias, levando a esses convidados a nossa história e o estímulo para que conheçam também a história das suas respectivas famílias. Paulo, instigando os presentes sobre alguém que pudesse se encaixar nesse cânone, teve de imediato a manifestação da Dª. Yeda Neves Barbosa, mãe do querido Carlos Barbosa e amiga (e não “sogra”, segundo ela) da Fátima Zago, prontamente aceitando o primeiro “título”. Mesmo sendo a 1ª vez que participava, mas entendendo o espírito da proposta, pois convive com seus netos, filho e nora, que há muito a convidavam, finalmente desta vez aceitou o convite, para nossa alegria. Paulo sugeriu que aqueles que puderem, lembrar de levar uma pequena contribuição, em espécie, no próximo encontro, para apoiar tanto algumas despesas feitas pela coordenação dos encontros, como também ajudar na manutenção do site da família, hoje a cargo do Nathan.



Árvore genealógica da família Marchon

Nathan informou que tem na medida do possível dado forma a este site (familiamarchon.com), inserindo informações em geral além de fotos e documentos. Solicita ele que críticas construtivas possa ser enviadas pelo e-mail marchonbr@yahoo.com.br, e como já dissemos, que enviem fotos e documentos para serem inseridos. Informa ele que não há problemas quanto à inserção de dados na ficha de inscrição, pois o site é protegido. Além do mais, são informações simples de cadastro, não sigilosas que possam vir a comprometer os familiares.

A Solange e o Silvio estão fazendo um trabalho de valor incrível para os descendentes de Jean-Claude, ou seja, para a grande família Marchon. Informaram que estão arcando com a despesa de manutenção anual, por receio de descontinuar um longo e precioso trabalho. Contatam parentes e familiares de todo o país, e assim atualizam permanentemente o site myheritage com óbitos, casamentos, nascimentos etc., referentes aos 15 filhos de Jean-Claude.


Entrega das Comendas

Um dos momentos mais emocionantes do 27º EGeM foi a entrega das Comendas Jean-Claude Marchon, a duas pessoas, uma in memorian e outra in vivo, seguindo recomendação do Albino Marchon, criador dessa homenagem. Desta vez a homenagem “In Memoriam”, coube a Carmem Marchon de Souza (a saudosa, carinhosa e inesquecível “tia Carmita”, irmã do tio Albino e do tio Paulo, e que retornou aos braços do Senhor em 1993). Suas filhas Georgeta, Neuza e Cecília estiveram presentes – aliás, as três participaram ativamente de todos os momentos do encontro – cuja Comenda foi entregue pelas mãos da sua cunhada e “madrinha” da entrega, Maria Livia. Georgeta leu uma bela página que escreveu enaltecendo aquela que foi uma companheira de todas as horas dos filhos e do seu marido - para nós o também saudoso tio Androgeu. Sua mensagem encontra-se disponível aqui, na íntegra, para conhecimentos de todos. Carlinhos – nome pelo qual todos como o conhecemos – irmão das três citadas teve sua ausência justificada, pois se encontrava em viagem previamente programada, não tendo podido por isso participar desse encontro e da homenagem.

E a outra homenagem, “in vivo”, coube a Eliane Marchon Quintanilha, entusiasta e participante quase permanente dos nossos encontros, irradiando simpatia e muita energia, como demonstrou e foi claramente enfatizada pelo seu filho Rawel Angell Marchon Abrantes que fez uso da palavra, lembrando que sempre teve em sua mãe, incentivo para jamais parar de lutar por seus ideais, e que o maior valor da vida é perseverar, não desanimando nos primeiros obstáculos. E para abrilhantar a cerimônia de entrega da Comenda, que teve por “madrinha” sua tia a Gracinha – como é conhecida por todos – Ane como todos a conhecemos trouxe seus pais, irmão e filho e que também foram à frente com ela: Jesus José Quintanilha e Luiza Marchon Quintanilha; seu irmão, Carlos José Marchon Quintanilha e o filho, Rawel, além do marido, Luiz Antonio Zonta, que esteve conosco desde o início nesse 27º Encontro, em sua primeira participação.


Sorteio de brindes

Mantendo a tradição, muitos dos presentes trouxeram brindes para serem sorteados entre os participantes, sempre uma emoção a mais. Agradecemos a todos que vêm mantendo essa prática, e que dá um colorido a mais aos nossos encontros, prova de companheirismo e dedicação à família.


O próximo encontro

Mantendo decisão, teremos encontro em 2018, ficando decidida a alternância dos encontros entre Rio de Janeiro e Espírito Santo. Foi decidido que a realização do 28º EGeM será no mês de agosto do ano que vem, que segundo alguns, é um mês mais adequado e fora do período de provas finais escolares, permitindo maior presença.


Comitê dos Encontros de Gerações Marchon

Abaixo seguem os nomes dos componentes, que precisariam ter indicação de suplentes. Sugeri alguns mas peço que preencham e enviem por e-mail, sendo esta uma forma de compartilhar as atividades.


Coordenador: Eurico Marchon Neto e residentes do local de realização do encontro.


CONFIRA TODAS AS FOTOS DESSE ENCONTRO CLICANDO AQUI.

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