* Biografia originalmente escrita em 1972.
Nascido em 10 de maio de 1890, na Fazenda dos Quarenta, atual Águas Lindas, então propriedade de sua avó paterna Marie Emilie Oberländer Marchon, em Aldeia Velha, Silva Jardim, RJ. Filho de Emílio Oscar Marchon e Emerenciana da Silva Marchon, neto de François-Xavier Marchon e Emilie Oberländer Marchon e bisneto de Jean-Claude Marchon e Marie Elizabeth Balmat Marchon, Patriarca e Matriarca da família Marchon no Brasil.
Muda-se em 1891 para São José do Ribeirão, distrito de Bom Jardim, RJ, onde nasce seu irmão Durval. Em 1894, apenas com 4 anos, falece seu pai acometido por tuberculose em casa de tio Capitão da Guarda Nacional Joaquim Francisco Pinto e Maria Adélia Marchon Pinto, na Fonte da Saudade, em Nova Friburgo, RJ. A viúva, que estava em final de gravidez, então se desloca para Aldeia Velha, onde nasce Laura, acompanhada por Eurico e Durval. Passam a morar na fazenda de André Cyprien Marchon e Maria Francisca Curty Marchon, tios do falecido Emílio Oscar Marchon e Emerenciana.
Eurico e Durval tiveram a escolaridade possível à época, professores que moravam anos na fazenda e que alfabetizavam e davam os rudimentos necessários à vida, inclusive uma bela caligrafia como a de Eurico. Aos dez anos de idade Eurico começa a trabalhar no engenho de açúcar, na destilação de aguardente e no beneficiamento de café, onde beneficiava 80 arrobas de café por dia, percebendo o salário de 50 réis por arroba, na própria fazenda.
Em 1902 falece sua irmã Laura. Em 1905 passa a trabalhar na casa comercial de Plácido Vieira Marchon, sobrinho e genro de André Cyprien Marchon, em Aldeia Velha, como tropeiro, transportando gêneros em sua tropa de muares. Nesta fase da juventude, Eurico e Durval iam aos bailes das redondezas, às vezes caminhando uma légua, com os futuros cunhados Renato, Theodomiro, Pedro Waldemar e Juvêncio Gerhard, com o primo Alpheu Marchon, entre outros mais, das colônias suíço-francesa, suíço-alemã e alemã. Pelos relatos deixados por Eurico Marchon foram períodos de trabalho duro, mas também de muitas alegrias próprias da idade.
Em 1908 vai trabalhar com Carlos Vieira Marchon, irmão de Plácido, em Nova Friburgo. E Durval com Manoel Cordoeira, com cuja filha iria se casar. Seis meses depois passa a trabalhar com Manoel Caetano, em Muri, remetendo para o Rio de Janeiro e Niterói, pela Leopoldina Railway, verduras, legumes e frutas, acordando sempre às quatro horas da madrugada, para acomodar no vagão especial os gêneros destinados ao Mercado Municipal do Rio de Janeiro e Niterói, para comercialização no mesmo dia.
Em 27 de junho de 1914 casa-se com Georgeta Mariana Gerhard em São José do Ribeirão, para onde mudaram-se Pedro Carlos Gerhard e Paulina Egger Gerhard e seus filhos Renato, Theodomiro, Pedro Waldemar, Juvêncio e Georgeta, indo morar na fria Muri.
OBSERVAÇÃO acrescida por Eurico Marchon Neto: uma coincidência histórica: esse casamento ocorreu na residência de Isidro Guilherme Emmerich e Alice Martins Emmerich, pais de Edith Emmerich, que se casaria em 1945, com Agenor Marchon.
Nascem em Muri, o primeiro varão Myron em 1915, Maria Paulina em 1916 e Agenor em 18 de agosto de 1918. Ainda em 1918, muda-se com a família para Reduto, distrito de Manhuaçú, MG, em plena Zona da Mata, onde, em 12 de dezembro, inaugura casa comercial própria, um empório com gêneros alimentícios, fazendas (tecidos), calçados, ferramentas etc. Isto com um capital inicial de 5,5 contos de réis assim distribuídos: 2 contos de sua mãe, 1,5 contos de Eurico e 2 contos de Rodrigo Monteiro, tradicional firma no Mercado Municipal do Rio de Janeiro.
Por seu intermédio é construída em Reduto a estação da Leopoldina Railways (atualmente Prefeitura Municipal de Reduto) e para conseguir tal feito, o perseverante Eurico arrecadou 30 contos de réis entre os comerciantes e fazendeiros da região. Nascem em Reduto, sucessivamente os filhos e filhas: Carmem em 1920, Nair em 1922, Pedro em 1927, Eurico em 1928, Euta em 1930 e Paulo em 1932.
Em 1923 Eurico vende a sua parte na casa comercial para Pedro Waldemar Gerhard, que se tornara seu sócio, e adquire de Pedro Francisco Sathler a Fazenda da Onça, em Jaguaray, MG.
Em 1924 vende a fazenda e volta a negociar em Reduto, já agora com comércio de compra e venda de café, a grande riqueza nacional, e, então, ganha muito dinheiro até 1929, quando sobrevém o “crack” da Bolsa de Valores de New York e leva de roldão as economias do mundo inteiro. Eurico sofre um prejuízo tremendo (a história ensina que o mundo sempre foi global, este não é um fenômeno recente, como querem alguns economistas. O que há de novidade é a grande velocidade da transmissão dos dados). E Eurico continua com o café até 1933 para pagar as dívidas, pois comprara café a 84.000 e vendera a 16.000 (e isto numa época em que o próprio governo brasileiro, então chefiado por Getúlio Vargas, decretou a moratória). Eurico já muitos anos depois apresentava os livros da época que mostravam que falava a verdade, livros estes que estão em meu poder.
Nesta mesma época, a 12 mil quilômetros de distância, em Fribourg, Suíça, Georges Aimé Marchon, descendente de François Marchon, de quem Eurico também descendia, e portanto, primo longínquo nos dois sentidos do papai, adquire no comércio local uma saca de café, que além do símbolo do Brasil ostenta a marca Marchon, outra coincidência histórica. Tal café foi degustado e aprovado pelos Marchon suíços e esse fato passou a ser lendário nos fastos da família Marchon na Suíça.
Em 1933 muda-se com a família para Celina, distrito de Alegre, ES. Com o fim do ciclo do café, Eurico voltava a trabalhar com gêneros alimentícios, roupas e fazendas, materiais para a agricultura, calçados, etc. Recomeça tudo de novo, agora com a ajuda de seus filhos Myron e Agenor, que estavam internados em colégios caros, fazendo preparatórios.
Nasce em Celina em 1935 seu décimo e último filho Albino José. Em 1938 o primogênito Myron casa-se com Guilhermina Vieira de Gouveia. Em 28 de janeiro de 1940, em plena II Guerra Mundial, estabelece-se em Cachoeiro do Itapemirim, a linda terra do sul capixaba, com um grande armazém de gêneros alimentícios à Rua 25 de Março, em frente à Ponte Municipal: a Casa Marchon. Adquire de Alpheu Medeiros e sua esposa Hortência Abreu Medeiros, filha do Prefeito Municipal Fernando Abreu, a casa comercial, onde funcionara a Agência Chevrolet e o armazém de Fortunato Ribeiro, e residencial, das Ruas 25 de Março, 68-72 e Dona Joana, 1-3. Myron, que ficara em Celina encerrando os negócios se muda para Cachoeiro do Itapemirim. Falece Eurico Marchon Filho. Foram anos de muita tristeza em nossa casa: mamãe, como que pressentindo que perderia também outro filho, o que realmente viria a ocorrer, sempre orava e chorava à hora do Ângelus.
Durante a guerra houve grande escassez de produtos como o trigo, o sal, o açúcar, o álcool, o querosene, e como Eurico recebia grandes partidas desses produtos e havia racionamento imposto pelo governo, a venda era somente efetuada em unidades de quilo por pessoa. Evidentemente se formavam extensas filas na Casa Marchon, havendo dias especiais em que se vendiam exclusivamente tais produtos, trabalhando Eurico, Georgeta, Myron, Agenor, Pedro e colaboradores como Alípio dos Santos, Belmiro dos Santos, Belarmino Apolinário, Luiz Apolinário, com auxiliares eventuais e, frequentemente, com o auxílio da polícia para conter a multidão e organizar a fila.
Em 1941 Nair casa-se com Pedro de Souza e passam a residir em Cubatão, SP, onde Pedro era funcionário da Light and Power. Em 1942 falece Pedro Marchon. Em 1945 falece o sogro Pedro Carlos Gerhard, que já morava há anos em nossa casa juntamente com a esposa, bem como Emerenciana, que entremeava temporadas em casa das sobrinhas Maria, em Araruama, RJ, e Cecília, em Petrópolis, RJ, por ela consideradas filhas e que por elas era considerada mãe. Casa-se Agenor com Edith Emmerich e passam a residir em Cachoeiro. Em 1946 falece a sogra Paulina Altina Egger Gerhard. Casa-se Carmem com Androgeu Pinheiro de Souza, funcionário da CSN, de Volta Redonda, onde passam a residir.
Em 1951 constrói no mesmo local uma bela edificação de 500 metros quadrados, tendo no térreo uma imensa loja para a Casa Marchon e um amplo salão alugado para o jornal local "O Arauto", e na parte superior um apartamento grande para sua moradia e mais dois apartamentos. Paulo é aprovado em concurso vestibular para a Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, então, a melhor do país, e se muda para o Rio de Janeiro.
Em 1952 adquire do amigo e construtor Nassif Jorge uma casa em construção à Rua Alegre, 4, na aprazível Marataízes, que os Marchon frequentavam desde 1933. Termina logo a casa que passa a ser o ponto de convergência dos filhos e netos nas temporadas de verão. Comia-se muito peixe frito: peroá, tainha, robalo (de excepcional qualidade) e frutas deliciosas: abacaxi, melancia, manga, laranja, banana. Papai, exímio jogador de "sueca” tinha amigos de Cachoeiro que frequentavam a roda (Antônio Gonçalves Villas, Severino Gonçalves, Carlos Pepe, Antônio Conde, José Braga, tio do cantor e compositor Roberto Carlos) e que, no verão, também transferiam-se para Marataízes.
Em 1954 Euta casa-se com Hugo Zago Filho e passam a residir em Ribeirão Preto, SP, onde ele era professor assistente de Parasitologia Médica na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, recém-criada, com verbas de fundações americanas. Albino é aprovado em concurso vestibular para a Faculdade Nacional de Odontologia da Universidade do Brasil, então a melhor do país, e se muda para o Rio de Janeiro.
Em 1962 falece, placidamente, a quarenta dias de completar noventa anos, sua mãe Emerenciana da Silva Marchon. Em 1965, aos 75 anos, após 65 anos de trabalho encerra sua vida empresarial. Em 9 de julho de 1966 fecha definitivamente seu apartamento em Cachoeiro de Itapemirim, pois Georgeta, sua esposa de mais de 50 anos de casamento feliz e dez filhos, sua companheira de trabalho por toda a vida, é acometida por grave doença, o mal de Parkinson. Eurico e Georgeta foram morar em Volta Redondos, RJ, em casa de sua filha Nair e seu genro Pedro de Souza, cidade onde também moravam Carmem e seu marido Androgeu, além de Myron e sua esposa Guilhermina. Paulo e Albino moravam no Rio de Janeiro, e Agenor e Edith, e Euta e Hugo, moravam em Cachoeiro do Itapemirim.
Em 9 de julho de 1971 falece Eurico em Cachoeiro de Itapemirim, em casa de Euta e Hugo, para onde fora levado em dramática viagem uma semana antes pelos filhos Albino José e Paulo e pelo neto Clésio, como sempre desejara. Em 5 de Janeiro de 1972 Georgeta falece em Volta Redonda e é levada para ser sepultada em nosso bondoso Cachoeiro do Itapemirim, no jazigo da família, onde já estavam seus filhos Eurico e Pedro; seus pais Pedro Carlos e Paulina; sua sogra Emerenciana e seu marido Eurico. Nossa memória ficará para sempre lá.
Eurico foi sempre excelente filho, marido, pai, sogro, avô, amigo e companheiro. Extremamente dedicado à família, Eurico e a esposa Georgeta não só criaram e educaram dez filhos, como cuidaram no outono e no inverno da vida dos pais de Georgeta e da mãe de Eurico, a doce, a inefável, a querida vovó "Chana". Eurico, que muito cedo perdera o pai, a irmã e o irmão, foi sempre muito apegado aos seus, especialmente à mãe, à esposa, aos filhos, aos sogros, às primas-irmãs Maria Marchon Leão e Cecília Marchon Bragança Santos, aos cunhados, aos genros e noras. Suas três filhas Carmem, Nair e Euta eram suas três flores.
Loquaz, mas nunca falastrão, Eurico era, também, ótimo ouvinte. Alegre, expansivo, participativo, sempre fez questão de reunir em torno de si e de Georgeta toda a família, participando ativamente e sempre de todos os momentos de alegria e realização e de dor e aflição dos muitos filhos. Em todas as suas atividades empresariais demonstrou sempre idealismo, coragem e disposição invulgares. Foram 65 anos de trabalho produtivo em que revelou alto grau de compreensão da função social do comércio como uma das alavancas mestras para o progresso.
Cachoeiro do Itapemirim, a bela cidade do Itapemirim e do Itabira, sempre foi o recanto querido de Eurico e Georgeta. Ali radicados por cerca de trinta anos, muito batalharam, perseverantemente, de forma a constituir novo patrimônio, pois o anterior se dissipara nos escombros do “crack” da Bolsa de Valores de New York, em 1929.
Depoimento de Pinheiro Rangel*, amigo da família:
Meus contatos com Eurico Marchon datam da época em que eu cursava o Científico no glorioso Colégio Estadual Muniz Freire, em Cachoeiro do Itapemirim. Amigo de seus filhos Albino José e Paulo, convivi durante muitos anos com o Velho Marchon tanto em Cachoeiro do Itapemirim como em Marataízes, em Volta Redonda e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Apreciava aquela personalidade marcante em que se aliavam seriedade de atitudes e jovialidade de espírito. Agradava-me aquela convivência, pois nela encontrava a todo o momento exemplos a serem incorporados por quem, como eu, encontrava-se em processo de formação. Eurico Marchon foi sempre um exemplo de dignidade, um exemplo de caráter, um modelo de personalidade bem delineada em todos os seus contornos.
*GEN BDA ENGº MILITAR ALCY PINHEIRO RANGEL
Myron Marchon
Myron foi o primogênito de Eurico Marchon e Georgeta Mariana Gerhard Marchon nascido em Muri, Nova Friburgo em 19 de junho de 1915. Em fins de 1918 muda-se com seus pais para Reduto, MG, já nascido Agenor e nascida e falecida com apenas 17 dias Maria Laura. Acompanhando seus pais muda-se em 1923 para a Fazenda Toca da Onça, adquirida por seu pai, já com suas duas irmãs nascidas em Reduto, Carmem e Nair.
No ano seguinte Myron e os seus retornam a Reduto, e Eurico, já como comissário de café atinge um alto nível econômico e toda sua família desfruta. Em 1927, mesmo ano em que nasce seu irmão Pedro, concluído o curso primário em Reduto, Myron vai estudar em Carangola, MG, cidade próxima em que havia um excelente Colégio Carangolense como interno, para onde Agenor, tornando se então seu colega de ginásio, iria em 1928, ano em que nasce seu irmão Eurico.
Mas com a queda da Bolsa de New York e a conseqüente derrubada dos preços do café em 29 de outubro de 1929, no fim deste mesmo ano Myron e Agenor retornam para casa, interrompendo os estudos. Os dois passaram a trabalhar no negócio de café do pai e, então, nasce sua irmã Euta. Myron em 1932 vai trabalhar em Belo Horizonte, MG na firma de Oswaldo Guimarães, irmão de Albertina Guimarães, madrinha do Myron, o pai de ambos sendo o Capitão da Guarda Nacional Guimarães, em Ubá, MG, velho amigo do casal Eurico e Georgeta, que alias foram avalistas morais de Antônio de Lamy Miranda quando do casamento com Albertina. Nasce Paulo seu irmão.
Mas em 1933 Myron serve ao Exército em São Gonçalo, RJ. É quando seu pai se muda para Celina, ES, para começar nova vida e Myron já volta em 1934 para Celina, a ajudar o pai. E em 1935, nasce Albino José, seu irmão. Agenor que voltara para Celina, depois de servir ao Exército no Rio, trabalha também com o pai.
Myron fez muitas amizades por onde passou e em Celina foi amigo de Adelino Oliveira Neto, que depois se tornaria seu concunhado, José Ruas, José Moretti, José Vieira de Gouvêa, que se tornaria cunhado do Myron, João Paulo Oliveira, que também se tornaria seu concunhado. Em 20 de abril de 1938 casa-se com Guilhermina Vieira de Gouveia, filha de João Gouveia e de Amélia Freitas Vieira de Gouveia, em Pedra Menina, MG, na Fazenda dos pais em Pedra Menina. Em 18 de fevereiro de 1939 nasce seu primogênito Emílio Oscar Marchon, meu sobrinho e amigo de infância. Em 1941, quando da mudança de Eurico e Georgeta para Cachoeiro de Itapemirim, ficam em Celina somente o tempo de concluir os negócios da firma do pai e nascer a segunda filha do casal em 22 de setembro de 1941, Maria Nazareth Marchon, e dias após mudam-se para Cachoeiro de Itapemirim. Já na firma Eurico Marchon & Filhos, com o Myron e o Agenor como sócios minoritários, com quase metade do capital, e o pai de ambos com metade mais um. Myron e Guilhermina foram morar à Rua Costa Pereira, 140 onde compraram uma bela residência.
Falecera seu irmão Eurico em 1940, já em Cachoeiro de Itapemirim. Trabalha muito bem Myron, ao lado do pai e do irmão Agenor. E mostra que muito aprendeu do pai, sendo muito afável e tendo no comércio uma visão extraordinariamente segura. Seus amigos em Cachoeiro de Itapemirim eram Adelino Oliveira Neto, seu concunhado, João Vargas, José Curty, João Franklin, José Pepe, Orozimbo de Freitas, João Elmindo dos Santos, Jorge Meneguelli, Belmiro dos Santos, Thomé.
Em 1948, atraído pelas enormes possibilidades de Volta Redonda, RJ estimulado pelo Pedro e Nair, vai para esta cidade e adquire um imóvel na Avenida Amaral Peixoto, constitui a Casa Marchon de Myron Marchon. Com um capital próprio de 60 contos de réis, sua retirada de Eurico Marchon & Filhos, e mais cartas desta firma para grandes empresas atacadistas do ramo, como Nestlé, Açúcar Pérola, Sal Ita, Santo Amaro, Toddy, etc. Um grande empório comercial de gêneros alimentícios e outros que Myron estabelece na crescente Volta Redonda.
E em 1951 Myron faz um grande prédio, onde reside com a família no andar superior e no inferior faz uma grande loja comercial ocupada pela Casa Marchon, então representante exclusiva das Tintas Ypiranga. Chama para trabalhar João Paulo, seu cunhado e Juvêncio Gerhard, seu primo. E Myron consegue um grande sucesso econômico. Sócio dos grandes clubes da cidade, Aero Clube, Clube Comercial, Clube Umuarama, neles se divertia com a família (Guilhermina, Emílio Oscar, Nazareth, Pedro, Nair, Paulo, Marisa, Lúcia, e mais tarde, Carmem, Androgeu, eu, Paulo e Adelino, Martinha, Ramon, Jovelina João Paulo, Libera, Juvêncio) e amigos (Fernando casado com Martha Salume, Adilson Dávila, Dr.Jevoux, Francisco Cruz, Machado e senhora (sócios do Adelino no Rio de Janeiro), Batista, casal que morava em Cachoeiro e tiveram muitos filhos fregueses do Myron, Dr. Floripes, o cirurgião dentista, Dr. Tavares, o médico.